Olhem estas imagens de rostos. Como notam qualquer coisa diferente nelas? Parecem rostos de gente linda, celebridades no tapete vermelho ou em um photocall de alguma gala. Mas não conseguirão reconhecer nem sequer um só deles. Porque essas pessoas nunca existiram: são faces virtuais geradas por um sistema de Inteligência Artificial (IA), desenvolvido pela NVIDIA, a corporação que quem sabe tenha feito a placa gráfica do pc em que estão a ler esse artigo. Imagino que são perfeitamente conscientes como evoluíram os gráficos por micro computador em poucas décadas. Mas não posso resistir à tentação de ilustrá-lo com esse modelo.
Indiana Jones no jogo Raiders of the Lost Ark de Atari (1982). Imagem de Atari. Mas o atual aperfeiçoamento em imitação de que o ser humano vai e também alguns rostos estáticos. WaveNet, uma rede neural formada na companhia DeepMind, de posse do Google, consegue que, segundo os especialistas, é, até de imediato, a voz sintética mais parecida com a humana.
eles Dizem que a voz ainda se nota um direito corante artificial. Talvez seja verdade, todavia, pessoalmente, acho que se escutássemos estas vozes fora de um tema em que se nos peça de julgar a tua autenticidade, nunca sospecharíamos que, por trás delas, não há uma laringe e boca humanas.
Também espetacular é o sistema criado na empresa canadense Lyrebird. A começar por um único minuto de gravação de áudio, é capaz de recriar digitalmente a voz de cada pessoa. Como modelo, Lyrebird com a voz erguida de Donald Trump, entretanto cada usuário poderá se marcar em teu site e recriar digitalmente a tua própria voz.
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Claro que pra esta finalidade é o sistema de Lyrebird, que pode fazer com que qualquer um responda algo que eu nunca alegou. O sistema da Universidade de Washington, poderia, então, transformar esse clipe de áudio fictício em um video tão incorreto como realista. Todos estes desenvolvimentos nos conduzem para um assunto em que, em breve, a realidade real e a realidade virtual só estarão separadas por uma barreira: uma tela.
isto É, dado que os robôs antropomórficos realistas ainda ficam bastante tempo no futuro, ainda poderemos estar seguros de que o tangível, tudo aquilo que queremos tocar, é real. Mas, com conexão a qualquer coisa que se nos mostre a começar por uma tela, em alguns anos será trabalhoso identificar se tudo, tudo, é real ou não. E pela era da postverdad, a superação do Vale Inquietante nos leva para um ambiente ainda mais preocupante.