Os Livros De Áudio Se Preparam Para Decolar Em 2019 Em Portugal 1

Os Livros De Áudio Se Preparam Para Decolar Em 2019 Em Portugal

No estúdio, o ator Jordi Boixaderas lê em voz alta, muito concentrado, ‘Um universo sem encerramento’, a novela de manoel antônio de andrade barbosa, em um tablet. Estamos nos estudos MIUT, em el Poblenou, um dos principais centros mundiais de produção de audiolivros em castelhano, com concorrentes em Nova York, Cidade do México e novas capitais da américa latina.

O mercado de audiobooks é muito reduzida em Portugal, de momento. Segundo a Federação de Grêmios de Editores, representa 0,1% do total da facturação digital, todavia calcula-se que há por volta de 3.000 títulos. Os audiolivros nasceram nos anos 20 pensados primeiramente pra cegos, entretanto, nas décadas de 50 e sessenta já foram comercializados pra todo o tipo de públicos. “Há muita gente que se desloca, no carro ou no transporte público, e outros que querem fazer alguma coisa enquanto isso, como correr, tomar uma ducha, cozinhar, passear”, explica Irene Fortes, causador da área digital do grupo Penguin Random House.

Javier Celaya, diretor geral de Storytel em Portugal -plataforma original dos países nórdicos – aspira a que os audiolivros representem 30% das vendas digitais em um estágio de 5 anos, como de imediato ocorre nos Estados unidos “São o modelo que mais tem crescido nos últimos anos.

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No Reino Unido trazem pra editoras, entre 15 e 25% das vendas digitais. O enorme mercado está fora do Brasil, principalmente nos hispanoblantes nos Estados unidos e pela américa Latina. Penguin Random House está produzindo novidades desde o ano de 2014, com autores como Isabel Allende, Gabriel García Márquez, Julia Navarro, Stephen King, Ildefonso Falcones, Roberto Bolaño ou Mario Vargas Llosa.

Às vezes é gravado com sotaque latino-americano, a título de exemplo, pros títulos de García Márquez se chamou o colombiano Diego Trujillo. Nos estudos Polford, em el Poblenou, Isaque Baltanas -uma voz comum pros ouvintes -, explica que, “eu gravo em um espanhol neutro, com sotaque espanhol, contudo com ‘s’ não tão sonora, ‘j’ menos robusto e ‘h’ um tanto aspirada”.

Fortes aposta por um dos membros da equipe “em razão de têm mais flexibilidade”. São gravados a uma só voz, sem música ou efeitos sonoros. Pra Roda, “é como se a ler de outra forma e acrescentar mais elementos que implicaria firmar um estado de espírito do ouvinte”. Em contrapartida, Baltanas acredita que “a voz única é um problema, porque, com diversas vozes, música e efeitos, as pessoas captaría mais, entrariam pela atmosfera, ao modo das radionovelas da BBC. O correto é que seria de maior preço”.

“Não se trata nunca de caricaturar, é um registro especial -explica Boixaderas-, mais manso, a obrigação fundamental é não se distrair, você não tem que ter ânsia de protagonismo, fazer as pessoas voar, porém que seja uma viagem completamente mental. Tens de estar ligado ao ritmo, todavia não para torná-lo mais rápido, entretanto ao inverso, pra que a gente tenha tempo de assumir o texto”. A sabedoria é bem diferenciado. Se alguém os ouça atentamente, tomar uma maior consciência das frases. E, se bem que se perde um tanto do vigor interpretativo de toda a leitura, é como se o cérebro ficasse livre pra se fixar mais em outros aspectos.

É acessível aficionarse, bem que não se tenha tido o hábito. Os estudos apontam, também, que aumentam o entendimento leitora. Eduardo Arenal dirige Audiomol, a corporação que mais audiobooks em catalão foi gravado. Explica que “foi uma demanda das bibliotecas da Diputación de Barcelona, em especial de Montserrat Cantí e Gemma Renau, que se deram conta de que havia muito poucos títulos sobre este idioma”.

Santos Postagem, causador da área digital do grupo Planeta, admite que “temos um catálogo microscópico, já que não tem funcionado. Nós pusemos à venda ‘O tempo entre costuras” de María Dueñas, porém as vendas não foram interessantes. Bem como é verdade que não havia nenhuma plataforma presente. Prontamente estamos assinando acordos com todos eles e temos o projeto de fazer novos títulos nos próximos meses”. Alguns autores que se envolvem no processo.

“. A raiz de tudo isso, foi cativado para ouvir “livros de não-ficção, é como ver de perto um documentário. Pra mim, a chave é que a voz vai querer, já que você vai ir muitas horas com ela”. Entre as novidades que virão, novos títulos de Isabel Allende e George Orwell (o seu ‘1984’ é um dos mais ouvidos), Laura Galego, Paul Auster, Dan Brown ou Megan Maxwell. Todos os que participam da produção de audiolivros têm algo a ilusão dos pioneiros e sentem que as tuas decisões estão marcando o trajeto a seguir.