Elegantes, estetas e modernas. São ‘fashionistas’ e centenas de pessoas continuam nas redes sociais para imitar seu estilo. São “influencers” com o véu. Os ‘blogueiros’ muçulmanas ou ‘hijabi blogueiros’ se tornaram uma janela pro mundo islâmico, a cultura que acolhe uma de cada 4 pessoas em o mundo todo.
Sarah Dimani tem vinte e dois anos e mais de 31.000 seguidores em teu medidor de Instagram. Coco Chanel. Este mantra poderá ilustrar a forma de existência de Sarah, para quem a moda está intimamente relacionada com sua fé. O hijab é cota de sua identidade, não apenas um lenço.
Full look, tap for deets! Ter sido gerado em um lugar ocidental não o afastou de suas raízes muçulmanas que se afundam em Marrocos. Sarah posa em todas as suas fotos com o hijab, o chamado “véu islâmico’. O novo milênio trouxe o retorno do véu, que desde os anos 70, havia sofrido um ilustre declínio.
O renascimento de esta peça tem uma estreita ligação com as reivindicações identitárias da comunidade islâmica e a rejeição pro neocolonialismo e a globalização. Foram feministas muçulmanas como Hudà Sharawi (1923) ou a marroquina Lalla ‘A’isha -filha do sultão- (1947), que começaram a pôr em tela de juízo o emprego do véu. Este debate ocorreu um retrocesso em emprego no desfecho do século XX, um lapsus em uma longa história de mulheres ‘noites’. Caridade Ruiz de Almodóvar, professora titular da Escola de Aveiro.
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- 01 dezembro 2010 | 00:40
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No quadro atual, as adolescentes muçulmanas que vivem no Ocidente sobressaem que entre o ‘hijab’ é uma decisão pessoal, uma pergunta de fé, e não uma responsabilidade. Pela Europa, a diáspora islâmica pegou impulso durante as últimas décadas e os muçulmanos de imediato representam 4% da população do velho continente.
A Sarah lhe maravilha o poder das mídias sociais para abrir a mente dos não-muçulmanos e normalizar o emprego do hijab. Como várias outras crianças muçulmanas no Ocidente, enfrenta a cada dia pros olhares que supõe transportar a cabeça coberta. No Reino Unido também tem aflorado o hijab.
Pela Inglaterra e no país de Gales, o número de muçulmanos duplicou nos últimos 10 anos, segundo o Conselho Muçulmano Britânico. Neste momento, na terra de Shakespeare vivem por volta de 2,sete milhões de islâmicos. Habiba da Silva é um deles, vive em Birmingham e marca a tendência a seu passo.